O Meio Ambiente de nossa Universidade: quais suas perguntas para poucas respostas?

Hoje, dia mundial do meio Ambiente, além do Dia da Ecologia, pouco citado, eu me sento nessa cadeira e reflito sobre o que estamos procurando até então, dentro da nossa Universidade e dentro das nossas vidas. Quanto à Universidade, elas podem até ser muitas, e não somente uma como disse anteriormente. Podemos ter a minha e a sua Universidade, uma como a maior parte da razão para viver e lutar, outra somente um lugar, uma estrutura organizacional e física através da qual eu procuro tão somente poder ganhar dinheiro no futuro. Essas duas concepções estão dentro de cada um de nós, talvez mais fortes ou menos fortes do que a outra, mas eu gostaria de lembrar que me referi a nossa Universidade, e não à Universidade de cada um. Aquela foge dos parãmetros dominantes que fazem deste lugar o lugar-comum da antiga escola, onde alunos e professores rezam para chgar o horário da saída, ou que fazem seus trabalhos no popular "às três porradas". Isso não quer dizer que eu, Tulio, nunca rezei tambem para que a aula terminasse logo, ou já fiz algum trabalho com a maior má vontade do mundo, inclusive por isso direciono essa crítica até a mim mesmo, mas digo isso por perceber que essa é um postura que está acima de qualquer importãncia que um conteúdo, ou uma conversa com o professor que seja, ou até mesmo a participação nos eventos promovidos pelos estudantes atraves do Centro Acadêmico possa ter. Não é mais a Universidade em que nossos amigos são os amigos com os quais crescemos intelectualmente e profissionalmente, crescemos como humanos. Não é a universidade onde saímos para viver aventuras meio imprudentes no final de semana, em busca de conhecimento ou de simples diversão, quem sabe os dois que é melhor. O local onde, mesmo não passando boa parte do nosso tempo às vezes, contruimos boa parte da nossa história.
Sei que isso não é meramente um questão cultural, pois se trata na verdade de um padrão que vem sendo implantado há muitos anos, e que leva o estudante a enxergar a Universidade como o lugar onde ele será capacitado para exercer uma determinada profissão, enfatizando nessa idéia em detrimento do poder transformador que esta intituição possui, enquanto formadora crítica de pessoas e profissionais.
E é por isso que neste sábado eu venho dizer para todos nós, sem romantismo, que não nos esqueçamos que ainda temos o poder de decidir o que queremos fazer de nossas vidas, e que ainda temos muita coisa por decobrir juntos, que ainda existem muitas perguntas para as quais sequer podemos saber a resposta, por ainda nem conhecermos justamente todas as perguntas; que o fato de estarmos em mundo onde tudo acontece muito rápido,não quer dizer que devamos comprar voluntariamente a idéia de que temos que nos comportar como simples robôs, como as máquinas super-avançadas que estão sendo criadas pela humanidade, pois apesar de sermos sim uma máquina , não somos um máquina qualquer, pois não podemos até ter sido programados, mas também possuimos o poder de programar.
Então, em vez de saber ou procurar sempre por respostas que resolvam prontamente, imediatamente, parcialmente, nossas inquietações, proponho que se façam mais perguntas, em vez de seguir a programação que foi escrita para nós, sem ter medo mesmo de fazer,precisamos nos mover, e para isso precisamos ter um sentido que nos faça continuar essa busca.

O mais importante não é se está errado ou se está certo. Talvez o errado e o certo nem existam dentro da barreiras infinitas do universo. Tudo o que faremos irá se misturar ao tudo e ao nada que é a imensidão do céu estrelado à noite! por isso façamos o mínimo, pois até mesmo se dermos o nosso máximo, isso pode ser verdadeiramente nada.

Esse é mais um texto nascido dos momentos malucos daquele Coodenador perturbado do Centro Acadêmico de Engenharia Ambiental, ok? Amo todos vocês, e não peço amor em troca!Só quero que deixem eu vos amar!

Feliz Dia!